sábado, 25 de outubro de 2008

"Digo que somos importantes, e bons, e capazes, mas também digo que somos tantas vezes fúteis, que somos medíocres demasiadas vezes. Digo que poderíamos ser muito mais felizes do que geralmente nos permitimos ser, mas temos medo dos preços a pagar. Somos covardes... Sou dos que acreditam que a felicidade é possivel, que o amor é possivel, que não existe só desencontro e traição, mas termura, amizade, compaixão, ética e delicadeza... Penso que no curso de nossa existencia precisamos aprender essa descreditada coisa chamada 'ser feliz'".
Lya Luft (Perdas e Ganhos)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

te amei e amei a minha fantasia
amei de novo e amei a nossa estréia
amei meu próprio amor e amei a tua audácia
te amei muito e pouco e comovidamente
amei a história construída, os ritos e os porquês
te amei no invisível e no inaudível
amei no crível e no incrível
amei ser dona e te amei freguês
te amei e amei a farsa arquitetada
amei o nosso caso e amei a nossa casa
amei a mim, amei a ti, parti-me ao meio
te amei no profundo, no raso e com atraso
não era tua hora, não era minha vez
(Martha Medeiros)

domingo, 12 de outubro de 2008



Ser criança é acreditar que tudo é possível.

É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.

É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.

Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.

É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.

Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.

Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser.


Que bom seria se mesmo adultos, mantivéssemos a inocência
e a esperança das crianças que quando caem, levantam e seguem em frente!
Talvez por isso, enquanto crianças, somos tão felizes!!!


sábado, 11 de outubro de 2008

"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam depertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte de sua biografia."
Martha Medeiros